Escolhi falar sobre esse assunto que para mim é muito delicado, pois sou uma pessoa totalmente imparcial nesse tipo de conversa (filmes). Desde criança sempre assisti muitos filmes, embora de gêneros bem específicos, pois minha tia é fã de filmes de ação, aventura, ficção e gêneros relacionados, o que foi uma influência direta para o que seriam os meus filmes favoritos.

Tão grande é o vício por filmes, que acredito que existam mais de 400 dvds e vhs perdidos por toda minha casa, coleções de jornal, promoções, aqueles piratões que parecem que vão fazer valer a pena, mas a qualidade é de sala de cinema com neném gritando e por ai vai, acabei entrando de cabeça nessa história e hoje amo muito tudo que é relacionado a filmes e a mágica do fantástico mundo do cinema.

Mas minha grande paixão sempre foram as animações, criada em uma geração Walt Disney onde os finais eram sempre felizes e a esperança nunca acabava, nunca me preocupei em conhecer a história por detrás do gênio. Mesmo aficionada pelos filmes, nunca busquei saber mais…o mesmo se aplica a muitas das bandas que escuto, pintores que aprecio, entre outras coisas que me agradam. Sei que talvez seja uma falha, mas gosto de apenas sentir algumas coisas, sem pensar em gêneros, nomes ou como isso chegou até aqui. Infelizmente uma parte dessa minha postura mudou um pouco nos últimos tempos, comecei a entender a importância do contexto histórico de filmes, bandas e todo o resto que chega até nós através de cinemas, rádios, tvs e hoje a maravilhosa INTERNET, graças as aulas de Aúdio (André Olzon) ,História da Arte (Isa Seppi/ Fernanda Borges) e Linguagem Visual (Antonio Saggese) que foram os momentos que mais me agradaram na faculdade.

Comecei a rever filmes que eu havia assistido quando pequena, comecei a tentar comparar com os conceitos que eu havia conhecido até agora e acabei me apaixonando mais ainda por filmes que sempre gostei, como o História sem Fim (1984) filme de Wolfgang Petersen, que mostra como a imaginação de uma criança pode ser importante para a existência de um mundo fantástico além de qualquer suporte que conhecemos, o mesmo visto nos filmes de Walt Disney onde seus protagonistas sempre lutam contra algum tipo de mau ou dificuldade que com um pingo de moralismo para que no caso seus expectadores (as crianças) comecei a distinguir o conceito de bem e mal, ou ao menos criar questionamentos sobre certo e errado.

Não que eu defenda esse tipo de formato de roteiro, adoro os nossos roteiros fantásticos que os vilões virão bonzinhos, mas acredito que um pouco de esperança é bom para todos.

A transformação do mal para o bem é claramente um imposição mais moralistas do que os finais felizes de Walt Disney, que na maior parte da vezes se pensarmos eram felizes para os “mocinhos”. Hoje com 25 anos me questiono mais sobre o que aconteceu com os vilões para que eles fossem vilões, mas na época era apenas a graça de poder torcer junto para que o mocinho se desse bem. Hoje vejo muitas coisas que entendo que devem ser estudas, a história de walt disney é meu próximo alvo.

Deixo aqui meus vagos devaneios sobre como desenhos animados e histórias fantásticas, fizeram de minha vida mais feliz, ou ao menos mais cheia de esperança.

E para os que não conhecem o filme ” A História sem Fim” deixo um trailer para curiosos.

Um comentário em “Sobre histórias sem fim e o mundo de Walt Disney

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