Comecei a parar de acreditar em coincidência já faz um tempo, mas desde então a coincidência não parou de me achar. Hoje conheci dois músicos que me fizeram perceber que a vida tem que ser entoada em lá maior se for cantada por mim, e que virá acompanhada de dois violões e se der flauta e bandolim.

Estava voltando para casa, já tinha saido mais tarde da Casa 2 e estava me sentindo tão estranha, fiz um caminho diferente por motivos que me envergonho, mas por ter mudado de caminho acabei passando por esses dois meninos, um deles estava tocando violão e o outro apenas olhando, passei (estava de bicicleta), virei a esquina e pensei em dar meia volta, pensei…e desci de volta para eles, fui com meu jeito que nunca entendi de onde veio, cheguei, fui elogiando, perguntando, e quando vi já estava me sentando. A música, fazendo o que eu sonho que aconteça unindo pessoas em uma nota só, a do coração apaixonado pelos sons que o homem produz com a mão no instrumento e não em um peito.

No final da noite nossa roda de três tocava Cartola ” A vida é um moinho”, antes disso passamos sei lá quanto tempo trabalhando em cima de uma música que eu compus, só ali entendi o que eu estava fazendo.

Samba, som, sentidos…tudo em algumas notas, fazendo sentimentos sairem em dós, rés e principalmente em MIM.

Obrigada Fabio e Thiago (Tiago), pela paciência, risos e alegria desta noite, hoje 17 de outubro de 2013, foi a data que marcou o nosso primeiro encontro musical, sorte para nós sempre!

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